sexta-feira, 23 de maio de 2014

Je suis en vie!

Há bastante tempo não atualizo o blog, pois tenho chegado tarde em casa e sem ânimo para redigir nada. Nestas últimas semanas, o máximo que fiz foi assistir a algumas aulas de história da USP no youtube e manter as leituras diárias durante minha ida ao trabalho.

Amanhã publicarei a resenha do capítulo 4 do livro Era dos Extremos. Terei de reler boa parte do chapter já que não me lembro de vários detalhes, considerando que o li há três semanas atrás.

Mudando um pouco de assunto, encontrei um blog bem interessante sobre filosofia, que não deve ser nenhuma novidade para ninguém, já que é da UOL e todos têm fácil acesso ao site.

Segue abaixo o link:

http://conhecimentopratico.uol.com.br/filosofia/


Djalma Aguiar Neto

domingo, 6 de abril de 2014

FICHAMENTO: ERA DOS EXTREMOS - Capítulo 3: Rumo ao abismo econômico (Pág 91 até 112)

Este capítulo do livro Era dos extremos aborda o período entre guerras (1918-1939), no qual o mundo capitalista passou por uma grande transformação.

Com o fim da primeira guerra mundial, os países europeus ficaram estagnados, uma vez que a maior parte de seus recursos foram investidos e perdidos durante a guerra. Por conta disso, a economia europeia  entrou em declínio, apenas os Estados Unidos se beneficiaram deste período, já que foram os grandes financiadores de dinheiro e armamento para os europeus - em especial a Alemanha, Inglaterra e França.

Os anos de 1920 foram de grande crescimento para os americanos, pois estes, consolidaram-se como a maior potência mundial e o dólar se tornou a principal moeda de troca entre as nações. Aliado a isto, a bolsa da valores de Nova Iorque viveu um de seus melhores momentos no tocante às aplicações de dinheiro, uma vez que todos queriam uma fatia dos lucros das empresas.

Por conta destes acontecimentos, o otimismo dos norte americanos era evidente, e, por um momento, pensaram que esta bonança não acabaria, porém, estavam enganados. Em outubro de 1929 a bolsa de valores de NY entrou em colapso, de modo que, milhares de ações foram postas à venda, mas sem que houvesse interessados na compra. Em virtude disso, os acionistas e empresários da época entraram em desespero, sendo que muitos suicidaram-se.

A falta e dinheiro na praça quebrou várias empresas, e com isso, alimentou o desemprego da população. Em seguida, os Estados Unidos deixaram de emprestar dinheiro aos países europeus, já que não havia recursos nem mesmo para os locais.  Este fato agravou ainda mais a crise no velho mundo, em especial a Alemanha, visto que era muito dependente do financiamento americano.

Durante o período entre guerras o desemprego foi o grande vilão da economia. Na Alemanha, por exemplo, 44% da população não tinha emprego; era comum a manifestação popular na criação de marchas da fome e filas de sopa para amenizar o sofrimento destes homens.

No campo econômico, os Estados Unidos tiveram uma queda de 1/3 em sua produção, ao passo que o Japão foi castigado com a redução dos preços do trigo e do arroz, que provocou a redução de cerca de 40% de sua produção. Já o Brasil - maior exportador de café da época, responsável por 2/3 da produção mundial -, viu suas exportações despencarem, e para minimizar a perda, o governo comprou o café dos produtores para queimá-lo nas locomotivas ao invés de usar o carvão.

Portanto, em termos econômicos, o período entre guerras foi tão conturbado quanto o primeira guerra mundial. Podendo, inclusive, ser considerada uma preparação para a segunda guerra que viria em seguida.



terça-feira, 18 de março de 2014

Belle Époque

Tenho lido bastante a respeito do início do século XX e confesso que fiquei encantado por este período. Não é por menos, já que, grande parte do que temos disponível em nosso dia a dia, em termos de entretenimento, é resultado de inovações advindas deste quartel. Fiz uma breve dissertação acerca deste assunto. Abaixo:


Por volta de 1880 até 1914, os países europeus – em especial a França – viviam um período conhecido como Belle Époque (Bela época). Paris consagrou-se como a capital mundial da cultura, moda, cinema e teatro.

Essa mudança cultural foi possível, em parte, devido à melhoria na condição de vida da população. Foi nesta época que alguns direitos trabalhistas foram adquiridos - a fixação da jornada de trabalho máxima e o aumento salarial, por exemplo -. Estes fatores deram à população o acesso a mais entretenimento. Grandes filas eram formadas pelos parisienses nos cinemas para assistirem às primeiras sessões com áudio.

A inovação tecnológica também foi um fator relevante deste período. Durante a Belle Époque surgiram o telefone, a eletricidade, o avião e o carro, que pela primeira vez, ganhou formas parecidas como a que conhecemos hoje.

Pouco tempo depois, a prosperidade europeia se espalhou pelo mundo. Os Estados Unidos davam seus primeiros passos rumo à hegemonia econômica mundial. Charlie Chaplin revolucionou o cinema nacional e Henry Ford, a indústria automotiva, com a produção de carros em série.

No Brasil, a Belle Époque esteve presente nas grandes cidades, tendo maior relevância no Rio de Janeiro e São Paulo, esta última, por conta da produção cafeeira, tornou-se a principal cidade brasileira em termos econômicos. Em virtude disso, a imigração para a capital paulista ganhou força. A alta burguesia inspirava-se no padrão de vida europeu, de modo que era comum irem à Paris pelo menos uma vez ao ano para ficar por dentro de assuntos ligados à moda, arte e cinema.

Embora os países europeus e americanos passassem por uma boa fase, esta não era uma realidade absoluta. Havia uma parte da população que não desfrutava das maravilhas da época, podemos citar como exemplo os desempregados e as pessoas que viviam nas zonas rurais. Para ser até mais realista, poderia afirmar que somente a alta burguesia teve pleno acesso às melhorias na qualidade de vida deste período, porém, vale ressaltar que, tais mudanças, trouxeram reflexos positivos no que diz respeito às novas tecnologias, à inovação cultural e a artística.

A Belle Époque teve sua ruptura com o advento da primeira guerra mundial, que foi apenas o primeiro de muitos conflitos que estavam por vir durante o breve século XX, período este severamente marcado pela instabilidade das nações.


Djalma S. Aguiar Neto
Jundiaí, 18 de março de 2014

terça-feira, 4 de março de 2014

FICHAMENTO: ERA DOS EXTREMOS - Capítulo 2: A revolução mundial (Pág 61 até 90)

Neste capítulo do livro, Era dos Extremos, o autor aborda a revolução Russa de 1917 e os motivos responsáveis por este acontecimento.

Contexto histórico
Período: 1905 - 1917
Local: Rússia


Antes da revolução, a Rússia era comandada pelo Czar - como eram chamados os imperadores -, que tinha plenos poderes sobre a população.


Durante este período, a Europa estava tomada pelo capitalismo; e a Rússia que até então era basicamente um país feudal, começara a receber os primeiros investimentos - da Inglaterra e França - para garantir a sua industrialização.

Dessa forma, com o advento da indústria na região, surgiram os proletários, que eram a classe trabalhadora daquela época. Até então, não havia leis que garantissem direitos a esta parcela da população, e por conta disso, trabalhavam praticamento o dia todo sem que fosse concedido descanso ou alimentação apropriados; além disso, pouco recebiam financeiramente em troca deste esforço; em contra partida, os proprietários das empresas esbanjavam riqueza.

Em consequência, a insatisfação tomou conta da classe de trabalhadores. Respaldados pela teoria de Karl Marx, precursor do socialismo, iniciaram uma luta rumo à transformação da Rússia em um país mais igualitário e justo, como defendiam os socialistas.

Contudo, estes revolucionários eram uma minoria, já que a maior parte da população russa até o início do século XX era formada por camponeses que trabalhavam nos latifúndios. Como bem destacado pelo autor, os camponeses não tinham absolutamente nenhum interesse em aderir ao movimento dos proletários das cidades.

Levando isto em conta, os integrantes do partido socialista, liderados por Lenin, entenderam que a revolução deveria marchar para além das fronteiras da Rússia,  uma vez que as forças internas não eram suficientes para garantir a transformação da nação.

Em meados de 1905, a população russa foi castigada pela pobreza, e para piorar a situação, alguns anos mais tarde, o Czar revolveu entrar na primeira guerra mundial, impulsionado pelas pressão da Inglaterra e França, que como dito no segundo parágrafo, financiavam a economia local. Com o fim da guerra, a Rússia encontrava-se ainda pior, o que motivou os operários a darem início à revolução. Não tardou para que isso acontecesse, pois o Czar abdicou do cargo, abrindo espaço para a entrada dos socialistas no poder.

Quem passou a comandar temporariamente o país foram os bolcheviques, liderados por Lenin.
Com a promessa de suprir as principais necessidades da população - pão para os pobres, melhores salários para os operários e terra para os camponeses -, o partido de Lenin teve apoio da maioria dos habitantes.

Esta promessa foi cumprida até certo ponto, já que depois de algum tempo a Rússia teve dificuldade para manter estes benefícios, uma vez que a falta de industrialização e de incentivo dos países europeus estava deixando o país em uma situação terrível.

Para mudar o cenário, Lenin resolveu adotar algumas medidas capitalistas, como a industrialização do país, fato que ia de encontro aos princípios do socialismo, e, que de certa forma, deu espaço para a criação de novos partidos socialistas com outros propósitos.

Em 1924 morre Lenin. Stalin assume o poder e dá início a uma nova era para a Rússia.





terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Brazil: more of the same for the next years

Durante as manifestações ocorridas no ano passado, tive, por um momento, a sensação de que as coisas poderiam tomar outro rumo no Brasil. Foi só uma sensação...

Hoje, está claro que nada mudou. O governo continuou na inércia e assim continuará por anos. Lembro-me de que na época dos protestos, a presidente Dilma disse em rede nacional que uma reforma na legislação brasileira seria feita em breve, e até hoje estamos no aguardo. Os parlamentares continuam fazendo mais do mesmo, ou seja, nada além de garantirem sua permanência em Brasília.

Na área econômica vamos de mal a pior. Há impostos para importar e exportar mercadorias e produtos. Como se não bastasse, o Brasil se fechou para o mundo, a exemplo de nossos vizinhos Argentina e Venezuela, que estão à beira de um abismo. Pior que isso é ver a presidenta discursando na Europa, exaltando nossa economia, como se tivesse algo a ser vangloriado, e como se eles – os europeus - não soubessem de nossa realidade.

A educação é uma causa perdida em nosso país. Não há possibilidade de mudar este cenário, nem agora e nem depois. Os cidadãos estão sendo ‘’analfabetizados’’. Alunos do ensino médio da rede pública sequer sabem ler e escrever, e os que sabem, não têm capacidade de entender textos simples – isso não me causa espanto, já que hoje a reprovação por baixo desempenho não é permitida nas escolas.

As universidades particulares tornaram-se máquinas de fazer dinheiro e a educação passou a ser algo secundário neste meio. Sem contar que, dos quatro ou cinco anos de graduação, metade é voltada para suprir as deficiências herdadas do ensino médio. Apenas como exemplo, cito um amigo que veio de El Salvador para o Brasil para fazer um curso de extensão e ficou indignado com a quantidade de matérias básicas sendo abordadas em um curso de pós-graduação. Isto me fez refletir e perceber o quanto estamos atrasados, já que El Salvador – de forma alguma quero menosprezá-lo - não é nenhum país modelo no que se refere ao ensino, e ainda assim ficamos para trás neste quesito.

Minha indignação não é exatamente contra o PT ou qualquer outro partido de esquerda, ou ainda contra os políticos que desconhecem o princípio básico de seu trabalho, que é servir à coletividade, tampouco contra os particulares que se beneficiam desta política suja. Os responsáveis por esta situação são os próprios brasileiros, pois não se preocupam com nada além de carnaval e futebol. Não que eu seja contra, na verdade eu até gosto, mas isso não é a razão da minha existência e nem de longe é prioridade em minha vida.

Portanto, nossos políticos são apenas o reflexo de nossa sociedade. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SOS emergentes

Até pouco tempo atrás, muito se falava sobre o crescimento e a pujança financeira dos emergentes. Países como Brasil, Índia e África do Sul atraíram para si uma série de investidores estrangeiros. Enquanto isso, os países da região do Euro e os Estados Unidos lutavam contra o declínio econômico e a queda de suas respectivas bolsas de valores.

Nessas últimas semanas, os holofotes se voltaram novamente para os países em desenvolvimento, mas ao que parece, a situação se inverteu. O motivo dessa agitação é o fato de que estes países, desde o final de 2013, começaram a apresentar sintomas de declínio econômico, o que culminou em manifestações pessimistas por parte dos economistas acerca do futuro destas nações.

No início deste ano, os EUA deram o primeiro passo rumo à recuperação de seu mercado interno e externo - graças à ajuda do FED, que decidiu injetar menos dólares na economia incorrendo assim, no aumento dos juros - atraindo novamente os investidores. No curto prazo, esta reabilitação fortificou a moeda americana, ao passo que, a moeda dos países emergentes sofreu uma queda acentuada. Os investidores iniciaram então, o processo de retirada de investimentos destes países, para reaplicá-los nos Estados Unidos, já que estes possuem a economia mais estável da atualidade, segundo especialistas.

Para agravar ainda mais a situação dos emergentes, algumas nações foram alvo de problemas políticos, como por exemplo a Turquia que teve seu primeiro ministro envolvido em um esquema de corrupção. No Brasil, o fechamento econômico promovido pela Presidente Dilma, só afirmou a percepção que os economistas têm a respeito de nosso país, qual seja, um estado instável em seu contexto político. Fato este que não contribui em nada  para o crescimento que tanto almejamos alcançar.

Por agora, devemos esperar as cenas dos próximos capítulos...

Por Djalma Aguiar Neto
Jundiaí, 06 de fevereiro de 2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O comunismo do século XXI

Desde a sua criação, o comunismo se destaca por ser um modelo político a não ser seguido. Suas teorias são notáveis no papel, porém, quando postas em prática, percebe-se uma inversão do que de fato está escrito.

Os comunistas querem uma sociedade igualitária, onde não haja qualquer tipo de distinção entre os seres humanos. Todavia, o que se vê são países pobres formados por uma população oprimida, onde as palavras liberdade e opinião não têm sentido algum. A Venezuela é hoje a principal representante dessa política. Ao longo de aproximadamente 15 anos do comando chavista, o país enfrenta uma das maiores crises de sua história, uma vez que este se fechou economicamente para o mundo.

O contexto externo não é único problema venezuelano, na verdade, é internamente que o país sofre as maiores adversidades, pois o governo intervem em todos os aspectos sociais - desde o controle frenético de alimentos nas prateleiras dos mercados, até a programação a ser exibida na TV aberta - causando, por conseguinte, a repressão de sua população.

Tendo em vista os fatos abordados, fica claro que o comunismo está longe de ser um bom exemplo político para o mundo, dado que suas teorias não são refletidas na prática, tornando-se assim, um empecilho para o progresso da nação.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Apresentação

A princípio criei este blog para expor o meu ponto de vista acerca de assuntos relacionados à política brasileira e mundial, história, relações internacionais, idiomas e tudo que de alguma forma nos enriqueça culturalmente . Sugestões de postagens são bem vindas. 

Meu nome é Djalma  Aguiar, tenho 24 anos, e apesar graduado em Marketing, não exerço a função. Sou apaixonado por direito, política e economia, mas ainda que não tenha um conhecimento aprofundado a respeito dessas matérias. 


Não tenho o dom da escrita, mas aceito críticas construtivas que me motivem a aprender mais. 

Obrigado.