Este capítulo do livro Era dos extremos aborda o período entre guerras (1918-1939), no qual o mundo capitalista passou por uma grande transformação.
Com o fim da primeira guerra mundial, os países europeus ficaram estagnados, uma vez que a maior parte de seus recursos foram investidos e perdidos durante a guerra. Por conta disso, a economia europeia entrou em declínio, apenas os Estados Unidos se beneficiaram deste período, já que foram os grandes financiadores de dinheiro e armamento para os europeus - em especial a Alemanha, Inglaterra e França.
Os anos de 1920 foram de grande crescimento para os americanos, pois estes, consolidaram-se como a maior potência mundial e o dólar se tornou a principal moeda de troca entre as nações. Aliado a isto, a bolsa da valores de Nova Iorque viveu um de seus melhores momentos no tocante às aplicações de dinheiro, uma vez que todos queriam uma fatia dos lucros das empresas.
Por conta destes acontecimentos, o otimismo dos norte americanos era evidente, e, por um momento, pensaram que esta bonança não acabaria, porém, estavam enganados. Em outubro de 1929 a bolsa de valores de NY entrou em colapso, de modo que, milhares de ações foram postas à venda, mas sem que houvesse interessados na compra. Em virtude disso, os acionistas e empresários da época entraram em desespero, sendo que muitos suicidaram-se.
A falta e dinheiro na praça quebrou várias empresas, e com isso, alimentou o desemprego da população. Em seguida, os Estados Unidos deixaram de emprestar dinheiro aos países europeus, já que não havia recursos nem mesmo para os locais. Este fato agravou ainda mais a crise no velho mundo, em especial a Alemanha, visto que era muito dependente do financiamento americano.
Durante o período entre guerras o desemprego foi o grande vilão da economia. Na Alemanha, por exemplo, 44% da população não tinha emprego; era comum a manifestação popular na criação de marchas da fome e filas de sopa para amenizar o sofrimento destes homens.
No campo econômico, os Estados Unidos tiveram uma queda de 1/3 em sua produção, ao passo que o Japão foi castigado com a redução dos preços do trigo e do arroz, que provocou a redução de cerca de 40% de sua produção. Já o Brasil - maior exportador de café da época, responsável por 2/3 da produção mundial -, viu suas exportações despencarem, e para minimizar a perda, o governo comprou o café dos produtores para queimá-lo nas locomotivas ao invés de usar o carvão.
Portanto, em termos econômicos, o período entre guerras foi tão conturbado quanto o primeira guerra mundial. Podendo, inclusive, ser considerada uma preparação para a segunda guerra que viria em seguida.
muito bom!
ResponderExcluirmuito bom!
ResponderExcluirmt obg!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirmt obg!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirta legalzinha
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