terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Brazil: more of the same for the next years

Durante as manifestações ocorridas no ano passado, tive, por um momento, a sensação de que as coisas poderiam tomar outro rumo no Brasil. Foi só uma sensação...

Hoje, está claro que nada mudou. O governo continuou na inércia e assim continuará por anos. Lembro-me de que na época dos protestos, a presidente Dilma disse em rede nacional que uma reforma na legislação brasileira seria feita em breve, e até hoje estamos no aguardo. Os parlamentares continuam fazendo mais do mesmo, ou seja, nada além de garantirem sua permanência em Brasília.

Na área econômica vamos de mal a pior. Há impostos para importar e exportar mercadorias e produtos. Como se não bastasse, o Brasil se fechou para o mundo, a exemplo de nossos vizinhos Argentina e Venezuela, que estão à beira de um abismo. Pior que isso é ver a presidenta discursando na Europa, exaltando nossa economia, como se tivesse algo a ser vangloriado, e como se eles – os europeus - não soubessem de nossa realidade.

A educação é uma causa perdida em nosso país. Não há possibilidade de mudar este cenário, nem agora e nem depois. Os cidadãos estão sendo ‘’analfabetizados’’. Alunos do ensino médio da rede pública sequer sabem ler e escrever, e os que sabem, não têm capacidade de entender textos simples – isso não me causa espanto, já que hoje a reprovação por baixo desempenho não é permitida nas escolas.

As universidades particulares tornaram-se máquinas de fazer dinheiro e a educação passou a ser algo secundário neste meio. Sem contar que, dos quatro ou cinco anos de graduação, metade é voltada para suprir as deficiências herdadas do ensino médio. Apenas como exemplo, cito um amigo que veio de El Salvador para o Brasil para fazer um curso de extensão e ficou indignado com a quantidade de matérias básicas sendo abordadas em um curso de pós-graduação. Isto me fez refletir e perceber o quanto estamos atrasados, já que El Salvador – de forma alguma quero menosprezá-lo - não é nenhum país modelo no que se refere ao ensino, e ainda assim ficamos para trás neste quesito.

Minha indignação não é exatamente contra o PT ou qualquer outro partido de esquerda, ou ainda contra os políticos que desconhecem o princípio básico de seu trabalho, que é servir à coletividade, tampouco contra os particulares que se beneficiam desta política suja. Os responsáveis por esta situação são os próprios brasileiros, pois não se preocupam com nada além de carnaval e futebol. Não que eu seja contra, na verdade eu até gosto, mas isso não é a razão da minha existência e nem de longe é prioridade em minha vida.

Portanto, nossos políticos são apenas o reflexo de nossa sociedade. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SOS emergentes

Até pouco tempo atrás, muito se falava sobre o crescimento e a pujança financeira dos emergentes. Países como Brasil, Índia e África do Sul atraíram para si uma série de investidores estrangeiros. Enquanto isso, os países da região do Euro e os Estados Unidos lutavam contra o declínio econômico e a queda de suas respectivas bolsas de valores.

Nessas últimas semanas, os holofotes se voltaram novamente para os países em desenvolvimento, mas ao que parece, a situação se inverteu. O motivo dessa agitação é o fato de que estes países, desde o final de 2013, começaram a apresentar sintomas de declínio econômico, o que culminou em manifestações pessimistas por parte dos economistas acerca do futuro destas nações.

No início deste ano, os EUA deram o primeiro passo rumo à recuperação de seu mercado interno e externo - graças à ajuda do FED, que decidiu injetar menos dólares na economia incorrendo assim, no aumento dos juros - atraindo novamente os investidores. No curto prazo, esta reabilitação fortificou a moeda americana, ao passo que, a moeda dos países emergentes sofreu uma queda acentuada. Os investidores iniciaram então, o processo de retirada de investimentos destes países, para reaplicá-los nos Estados Unidos, já que estes possuem a economia mais estável da atualidade, segundo especialistas.

Para agravar ainda mais a situação dos emergentes, algumas nações foram alvo de problemas políticos, como por exemplo a Turquia que teve seu primeiro ministro envolvido em um esquema de corrupção. No Brasil, o fechamento econômico promovido pela Presidente Dilma, só afirmou a percepção que os economistas têm a respeito de nosso país, qual seja, um estado instável em seu contexto político. Fato este que não contribui em nada  para o crescimento que tanto almejamos alcançar.

Por agora, devemos esperar as cenas dos próximos capítulos...

Por Djalma Aguiar Neto
Jundiaí, 06 de fevereiro de 2014

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O comunismo do século XXI

Desde a sua criação, o comunismo se destaca por ser um modelo político a não ser seguido. Suas teorias são notáveis no papel, porém, quando postas em prática, percebe-se uma inversão do que de fato está escrito.

Os comunistas querem uma sociedade igualitária, onde não haja qualquer tipo de distinção entre os seres humanos. Todavia, o que se vê são países pobres formados por uma população oprimida, onde as palavras liberdade e opinião não têm sentido algum. A Venezuela é hoje a principal representante dessa política. Ao longo de aproximadamente 15 anos do comando chavista, o país enfrenta uma das maiores crises de sua história, uma vez que este se fechou economicamente para o mundo.

O contexto externo não é único problema venezuelano, na verdade, é internamente que o país sofre as maiores adversidades, pois o governo intervem em todos os aspectos sociais - desde o controle frenético de alimentos nas prateleiras dos mercados, até a programação a ser exibida na TV aberta - causando, por conseguinte, a repressão de sua população.

Tendo em vista os fatos abordados, fica claro que o comunismo está longe de ser um bom exemplo político para o mundo, dado que suas teorias não são refletidas na prática, tornando-se assim, um empecilho para o progresso da nação.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Apresentação

A princípio criei este blog para expor o meu ponto de vista acerca de assuntos relacionados à política brasileira e mundial, história, relações internacionais, idiomas e tudo que de alguma forma nos enriqueça culturalmente . Sugestões de postagens são bem vindas. 

Meu nome é Djalma  Aguiar, tenho 24 anos, e apesar graduado em Marketing, não exerço a função. Sou apaixonado por direito, política e economia, mas ainda que não tenha um conhecimento aprofundado a respeito dessas matérias. 


Não tenho o dom da escrita, mas aceito críticas construtivas que me motivem a aprender mais. 

Obrigado.